

16 de Junho de 2013
A luta de Davi Miguel
“Olá!
Meu é Tamiris e tenho 25 anos. Em abril de 2012 descobri que estava grávida do meu primeiro filho. Para minha alegria, tudo corria às mil maravilhas, estava com a pressão arterial normal.
Quando entrei no sétimo mês de gestação, ou 31 semanas, o inesperado aconteceu. No dia 01/12/2012 fui ao hospital queixando-me de muitas dores na região da coluna. Lá passei pela triagem e logo foi constatado que estava com a pressão arterial alta (20/12) e com contração, para o meu desespero.
Levaram-me para a sala de pré-parto, onde recebi medicação para evitar convulsão, chamada sulfato de magnésio. Após 24 horas de medição, no dia 02/12/12, foi feita uma cesariana de emergência sob o efeito de anestesia geral, devido a uma DHEG Grave, seguida de Síndrome de Hellp, oligoâmnio e RCI, plaquetas em 38.000 e hemácias 0,7.
Após o nascimento, precisei receber três bolsas de sangue, pois a perda foi muito grande. Meu pequeno Davi Miguel nasceu às 21h31min, pesando 1,155 kg. Com cianose, logo foi reanimado e entubado. Após 7 dias de seu nascimento, foi acometido de uma infecção hospitalar no intestino, levando à piora do quadro clínico. Sofreu uma apnéia devido à infecção, precisou de transfusão de sangue e sua respiração era por ventilação mecânica.

Após 25 dias na UTI Neo, veio a boa notícia de que iria para o berçário, mas continuaria a tomar NPT e os antibióticos. Foi exatamente 1 mês de medicação, mais 19 dias no berçário, sendo 5 no mãe canguru. No total foram 49 dias de luta, choro, angústia e, claro, a vitória de ter meu filho em meus braços.
Hoje, aos 4 meses, meu filho é saudável e cresce de acordo com realidade do prematuro. Deus é maravilhoso e verdadeiro! Que essa história sirva de alavanca para todas as mamães em situações complicadas com esses pequeninos guerreiros. Lembre-se que Deus é fiel, operando Deus quem impedirá... Glória a Deus!”
Tamiris, mãe do Davi Miguel


